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Madeleine foi sequestrada por ciganos, diz pedófilo

Um homem, que chegou a ser considerado suspeito pelo desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, admitiu em uma carta póstuma que sabia o que tinha acontecido com a criança, que desapareceu quando passava férias com a família em Praia da Luz, Portugal, em maio de 2007. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo jornal The Sun.

Antes de morrer em decorrência de câncer na gargante, Raymond Hewlett, condenado por pedofilia, deixou uma carta a seu filho. No texto, ele diz que não teve nenhuma relação com o desaparecimento da menina, mas que sabia a razão do sumiço. Ele afirma que a menina foi roubada por uma máfia de ciganos que se dedicam a sequestrar crianças para vendê-las a casais que não podem ter filhos.

O filho de Hewlett, Wayne, disse que ficou completamente chocado quando leu esta parte da carta. Na mensagem, seu pai diz que um amigo cigano lhe contou que o sequestro de Madeleine havia sido planejado por uma máfia que traficava crianças. Ainda na carta, Hewlett diz que o grupo escolhia as crianças, as fotografava e enviava as imagens aos futuros receptores. Se eles aceitavam, o sequestro era levado em frente.

Wayne, apesar de não manter boas relações com o pai, acredita que aquilo que ele conta na carta “faz bastante sentido”. Além disso, várias linhas de investigação já tinham considerado possível que a menina tenha sido sequestrada para ser vendida a outra família.

O porta-voz da família McCann emitiu um comunicado agradecendo a Wayne por divulgar a informação e assegurou que os detetives que investigam o caso o interrogarão em busca de novas pistas sobre o caso.

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