Aberto inquérito para investigar suposto áudio discriminatório de rede de farmácias

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) abriu Inquérito Civil (IC) na tarde desta terça-feira (19/10) para investigar áudio que circula nas redes sociais elencando critérios discriminatórios no suposto processo de contratação de uma grande rede de farmácias no Estado.

O caso está sob a responsabilidade da procuradora do MPT-RS Patrícia de Mello Sanfelici Fleischmann.

O áudio começou a circular no fim de semana pelas redes sociais e grupos de WhatsApp.

Embora em nenhum momento o nome da rede seja mencionado, ele vem sendo compartilhado vinculando o caso a uma das maiores franquias farmacêuticas do Estado.

Na gravação, que provocou uma onda de indignação nas redes sociais, uma funcionária que supostamente ocupa cargo de gerência no Litoral Gaúcho instiga seus colegas a adotarem critérios discriminatórios para contratação de novos trabalhadores, dando preferência à beleza dos candidatos e evitando a admissão de “pessoas muito tatuadas” ou “muito gordas”.

O áudio também sugere que os responsáveis pela seleção não contratem pessoas de orientação sexual abertamente LGBTQIA+.

Com o inquérito instaurado, o MPT-RS já notificou a empresa solicitando informações.

A rede tem 10 dias para responder.

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