Acidente mata dois jogadores do Brasil de Pelotas
O ônibus que levava a delegação do Brasil de Pelotas de volta à sua cidade no interior gaúcho após amistoso em que venceu o Santa Cruz, na cidade de Vale do Sol, por 2 a 1, tombou num barranco na cidade de Canguçu e matou dois jogadores do time, o atacante Claudio Milar, ex-Botafogo, e o zagueiro Régis Gouveia Alves, além do treinador de goleiros Giovani Guimarães, informa o site do jornal “Zero Hora”. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal. O jogador mais famoso do time pelotense, o goleiro Danrlei, ex-Grêmio, porém, escapou ileso do acidente.
Danrlei, que tinha sido um dos destaques do amistoso realizado à tarde, disse que, ao sair do ônibus capotado, percebeu que seu companheiro Claudio Milar, ídolo da torcida do Brasil, estava morto. Além do Botafogo, Claudio Milar também atuou por Náutico, Juventude e Santa Cruz.
Dez integrantes da delegação continuam internados no Hospital de Caridade de Pelotas. Sete deles estão em observação e outros três passam por cirurgia: os jogadores Edu e Xuxa e o auxiliar técnico Paulo Roberto. Os demais jogadores e membros da comissão técnica já foram liberados inclusive os 13 que foram encaminhados ao Hospital de Canguçu e também o massagista Luiz Carlos Borges, segundo o site “ClicRBS”.
O primeiro a falar com a imprensa após o acidente foi o preparador físico Fabio Capone, que confirmara ter visto Danrlei bem, mas não citou entre os integrantes da delegação os nomes de Claudio Milar, Régis, Giovani Guimarães e Luiz Carlos Borges.
– Foi um acidente de graves proporções na RS-471, acesso à BR-392. O motorista perdeu o controle do ônibus, que tombou e desceu barranco abaixo. Mas acho que a grande maioria passa bem. Estou bem, já avisamos à maioria dos familiares dos jogadores que estão bem. O presidente Helder Lopes já está no local, juntamente com seus diretores – disse Capone, logo após o acidente.
Segundo a PRF, o ônibus teria caído em um barranco de cerca de 40 metros a 50 metros, o que equivale a um prédio de 15 andares, e ficado com as rodas para cima. Ao ser socorrido, o motorista do ônibus disse que não sabia explicar como não conseguira vencer a curva.