Advogado processa TV Record e apresentador em Tramandaí
Abaixo segue a nota divulgada pela Assessoria de imprensa do gabinete do vereador Luiz Paulo Cardoso à imprensa.
NOTA À IMPRENSA
TV RECORD E APRESENTADOR DO PROGRAMA BALANÇO GERAL SÃO PROCESSADOS EM TRAMANDAÍ
Objetivando o resgate da imagem institucional dos Poderes Legislativo e Judiciário, violentamente agredidos pela Rede Record de Televisão, especificamente no programa Balanço Geral, do apresentador Alexandre Mota, o advogado criminalista Luiz Paulo Cardoso, atualmente ocupando uma cadeira no Legislativo tramandaiense, ingressou com um processo na comarca local. A ação busca, de imediato, o direito de resposta que lhe foi negado quando da acusação, por parte do programa citado, de que um acusado de atentado violento ao pudor teria sido libertado por ação de um vereador de Tramandaí.
A atitude do apresentador insinuou e presumiu que “um vereador” tivesse poderes suficientes para influenciar o Poder Judiciário, o que representa um grave desconhecimento dos fatos judiciais em questão. Ainda mais profundamente, tal insinuação buscava motivar a opinião pública contra um profissional do direito. “Tive minha condição profissional questionada, sem a consideração de que os trâmites legais, relacionados ao acusado, permitem o Habeas Corpus obtido. Esta é a função do advogado e uma prerrogativa do Judiciário. Não obstante, o programa insistiu na polêmica tendenciosa de que um legislador estaria a serviço do criminoso, o que não representa a verdade dos fatos.
Em resumo, Legislativo e Judiciário foram agredidos de forma covarde, com o simples objetivo de audiência de um programa que se locupleta apenas nas mazelas sociais que dão o ibope almejado pela emissora e pelo apresentador, isto sim, a qualquer custo”, afirma Luiz Paulo. O processo em questão também buscará a indenização por graves danos morais ao reclamante, Luiz Paulo Cardoso. Todo o material do programa está gravado, fazendo parte do processo ora instruído. Na gravação, a Justiça é tida como “porca” e insiste na afirmação de que o “vereador” teria usado a política junto ao desembargador que analisou a liminar concedida. “Esta conduta excessiva, por parte da emissora e do apresentador, precisa ser responsabilizada de maneira exemplar, pois a irresponsabilidade destas palavras determinou graves conseqüências sociais e profissionais à minha pessoa”, ressalta o advogado.
Luiz Paulo explica ainda que “por outro lado, é preciso que fique claro o trabalho da Justiça, evitando o constrangimento do pré-julgamento deste jornalista a um processo que tramita na comarca de Tramandaí. Meu compromisso profissional iniciou e terminou no procedimento judicial já descrito, restringindo-se apenas ao âmbito do Habeas Corpus, uma vez que o acusado deverá enfrentar todas as questões processuais vindouras, devidamente acompanhado por outro profissional da área”. Segundo ele, o Legislativo tramandaiense não pode ser agredido pela ganância jornalística desta emissora.
“A cena de sapatos sendo jogados contra a parede, em sinal de revolta, não passa, e todos sabemos disso, da dramatização exacerbada de um fato complexo, do qual o apresentador em questão não tinha conhecimento adequado. O programa desconsiderou o fato de que a Justiça é feita para todos, mesmo àqueles a quem a opinião pública é furiosamente induzida. Atitudes deste nível não contribuem para o processo cultural de qualquer comunidade, que não pode ser manipulada de forma tão acintosa e desqualificada”. Tramandaí, 19 de outubro de 2009.