Aécio promete corrigir tabela do SUS
A carreta visitada por Aécio estava estacionada no Largo da Concórdia. O candidato disse que a iniciativa do governo paulista deve ser levada para todo o Brasil porque ainda é muito alto o número de mulheres que morrem de câncer de mama no país. “São cerca de 10 mil mulheres por ano, e o diagnóstico precoce faz toda a diferença. As possibilidades de cura são enormes. Hoje, no Brasil, pelo menos 50% dos municípios não têm um mamógrafo. O governo federal, a partir dessa experiência, vai buscar levar esses exames para todas as regiões do Brasil.”
O presidenciável disse que, ao longo dos últimos anos, a saúde pública piorou no país. Ele prometeu que, se for eleito presidente, atualizará a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). “Mas só vou tratar de números quando estiver no governo, com todas as informações que não temos hoje. É necessário que a tabela seja corrigida. Não vai ser do dia para a noite, mas a partir do momento em que se tenha prioridades claras, será possível.”
Aécio destacou ainda que pretende fazer, no plano federal, o que fez em Minas Gerais quando foi governador, ampliando o Programa Saúde da Família. O objetivo é levar o programa para áreas desassistidas do país, reforçando as ações preventivas de saúde, explicou.
Sobre a entrada da ex-senadora Marina Silva, do PSB, na disputa presidencial, Aécio se disse tranquilo, pois tê-la como adversária não muda nada na campanha e no projeto de governo. “Eu sou candidato à Presidência da República para apresentar propostas que permitam ao Brasil voltar a crescer, que os serviços públicos sejam de melhor qualidade e que os empregos melhores voltem ao Brasil, permitindo que os indicadores sociais melhorem.” Marina era candidata a vice-presidenta na chapa liderada por Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 em acidente aéreo, e deve ter a candidatura à Presidência confirmada ainda hoje pelo PSB.
Aécio destacou que vai continuar apresentando uma proposta alternativa ao governo atual. “Meu programa é esse que está sendo debatido e discutido há muito tempo com diversos setores da sociedade. Não vou fazer um governo do PSDB ou dos aliados. Sou candidato para fazer um governo das melhores cabeças, das experiências exitosas”, concluiu.