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Aeroporto de Torres continua sem gestão um mês após devolução à União

Passado um mês desde que os aeroportos de Torres, Vacaria e Canela foram devolvidos ao Ministério de Portos e Aeroportos, os terminais ainda permanecem sem uma gestão definida.

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Anteriormente administrados pelas prefeituras que estavam sob a coordenação do governo do Estado, agora aguardam a definição de quem assumirá sua operação.

A Secretaria de Reconstrução havia planejado investimentos significativos para melhorar a infraestrutura dos terminais estaduais, mas, com a intenção da Infraero de assumir o controle desses aeroportos, o governador Eduardo Leite protocolou a devolução dos mesmos no dia 12 de julho.

No entanto, até o momento, o Ministério de Portos e Aeroportos não concluiu a assinatura da transferência, e não há informações sobre quando isso será formalizado.

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A Infraero comprometeu-se a iniciar a operação dos terminais em até 15 dias, especialmente nos aeroportos que receberão voos regulares.

Estima-se que, em Canela, as aeronaves poderão transportar até nove passageiros por viagem, enquanto em Torres, esse número pode chegar a 72 passageiros.

Além disso, a empresa pública manifestou a intenção de viabilizar, dentro de 45 dias, um voo que acomode até 165 passageiros no aeroporto do litoral norte gaúcho, além de 72 passageiros no terminal da Região das Hortênsias.

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Segundo Rogério Barzellay, presidente da Infraero, “Queremos fazer parte da solução, ajudar com nossa expertise, oferecer alternativas viáveis e seguras para que o Rio Grande do Sul volte à normalidade no que diz respeito à questão aeroportuária”.

Essa medida visa ampliar a oferta de voos durante o período de fechamento do aeroporto Salgado Filho, que está programado para reabrir em 69 dias.

Investimentos Necessários:

O governo do Estado contratou uma consultoria técnica especializada para avaliar as obras essenciais para os aeroportos regionais, visando ampliar a oferta de voos enquanto o aeroporto Salgado Filho permanece fechado e reforçar a infraestrutura para futuros eventos extremos.

O estudo apontou que o investimento previsto para o aeroporto de Canela é de aproximadamente R$ 7 milhões, dos quais R$ 4,46 milhões serão destinados à ampliação da pista de pouso e decolagem.

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A administração municipal de Canela enfrentava dificuldades para atender às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o que contribuiu para a devolução.

No caso de Torres, o investimento necessário é de R$ 1,69 milhões, com a maior parte desse valor, R$ 788,22 mil, sendo alocada para a melhoria da pista.

Estes investimentos são considerados cruciais para garantir que os aeroportos regionais possam atender à demanda extra causada pela suspensão das operações no aeroporto Salgado Filho, além de preparar o Estado para “eventuais próximos eventos extremos”.

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