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Alceu Moreira usa a tribuna para falar sobre acusações atribuídas a ele

O deputado Alceu Moreira (PMDB) fez uso nessa quarta-feira, 3, da tribuna do plenário da Assembleia Legislativa para se defender sobre matéria veiculada no Jornal Correio do Povo. A matéria  publica parte de  documento datado de agosto de 2008, sobre a investigação da Operação Solidária, como se fosse um documento atual, com fatos novos, de hoje.

O deputado disse  que as afirmações não são verídicas. O primordial é que em nenhum momento o nome do deputado esteve vinculado oficialmente a esta operação, que trata de assuntos relacionados com a Prefeitura de Canoas e repasse de recursos federais para merenda escolar e obras do PAC, o que a imprensa insiste em lhe associar, desconhecendo o objeto pelo qual ele foi investigado. Este se refere a pleito feito para reinicio da obra estadual Morrinhos do Sul – Mampituba – RS-494, na legítima defesa dos interesses da sua região, que nada tem a ver com a Operação Solidária, e que já havia recebido ordem de início do governo do Estado.

“A estrada é da minha região. Se me pedirem para buscar um papel para a questão ambiental, vou. Se puder falar com o DAER para agilizar, vou. Se tiver de falar com empresário, falo. É um estrada há mais de cem anos, do Mampituba, onde até hoje se vê televisão de São Paulo porque não pega a antena do Rio Grande do Sul; onde até hoje não há telefone celular, têm de comprar os de Santa Catarina, porque lá ele não pega. É um pedaço separado do Rio Grande do Sul, situado na beira do Mampituba. Lutando por uma causa mais legítima, tenho meu nome envolvido num escândalo de 300 milhões de reais”, desabafou o deputado.

Ao deputado é atribuído o fato de ter influenciado o processo licitatório. “Não é necessário ter acesso aos autos da investigação para saber que a obra foi licitada em 1998, quando eu era Prefeito de Osório, no exercício do meu do primeiro mandato, portanto sem a menor possibilidade de ter influenciado em procedimento licitatório presidido por órgão estadual àquela época”, declarou o parlamentar.

Após um ano tendo seu nome exposto na mídia, como envolvido na chamada Operação Solidária, o inquérito foi desmembrado – o que significa a desvinculação definitiva da “Operação Solidária”.
O parlamentar afirmou ainda que, não foi chamado a prestar quaisquer esclarecimentos perante o órgão investigador competente e ainda, assim, vê o seu nome exposto a partir de interpretação unilateral de conversa telefônica, dissociada do real conteúdo do diálogo.
 
“Como homem público, quero renovar minha vontade de ver este processo chegar ao seu final para repor a verdade e, desta forma, tenho me portado, com total transparência. Esclareço que minhas ações sempre tiveram e têm por objetivo atender às necessidades e os interesses do povo gaúcho”, concluiu Alceu Moreira.

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