Alerta máximo para evitar a dengue em Torres
A Vigilância Ambiental em Saúde de Torres está em alerta máximo para prevenir a dengue em Torres, diante da grave epidemia que está ocorrendo no Rio de Janeiro. O município não tem o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e para continuar com o status negativo, a coordenadora do serviço, médica veterinária Carmem Regina Vieira, destaca a importância da participação da população. “Não podemos proibir o mosquito de entrar na cidade, mas cada um pode e deve colaborar e não deixar o ambiente favorável para a sua proliferação”. Segundo Carmem, “todos somos responsáveis e devemos adotar medidas preventivas permanentes para manter Torres livre da doença”.
Torres é uma cidade turística e de divisa com outro Estado, assim, o mosquito pode vir em carros e caminhões que entram na cidade. Em função disso, a Vigilância Ambiental em Saúde de Torres realiza um intenso trabalho de combate ao mosquito causador da dengue. São doze agentes que estão diariamente nas ruas em visitas domiciliares, identificando criadouros e fazendo ações educativas para alertar a comunidade e orientar para o correto manejo de recipientes, que não devem ficar com água parada. Entre os principais problemas detectados em Torres estão as piscinas e as caixas d'água, principalmente de casas de veranistas. Sem tampas e a adequada limpeza, acabam se tornando ambientes propícios para a proliferação de mosquitos.
Também são realizadas visitas a pontos estratégicos como lojas de material de construção, locais de ferro velho e reciclagem de lixo, borracharias, cemitérios, postos de gasolina, entre outros, onde os proprietários são orientados a não deixarem objetos que acumulem água a céu aberto. Os servidores também controlam, semanalmente, as 45 armadilhas colocadas estrategicamente no município. As armadilhas são pneus cortados com acúmulo de água limpa que ficam pendurados em locais estratégicos. Elas são vistoriadas para verificar se contêm larvas do mosquito transmissor da dengue. É importante que a população não mexa nessas armadilhas, alerta a coordenadora da Vigilância Ambiental.
Carmem Vieira destaca que é importante permitir o acesso dos agentes municipais às residências e estabelecimentos comerciais para as inspeções de rotina, assim como é fundamental que cada um elimine os focos de água limpa e parada em seus domicílios. Algumas medidas simples devem ser adotadas: manter tampadas as caixas d'água, não juntar objetos que facilitem a propagação do mosquito, como pneus, garrafas, tonéis e baldes, não manter em casa plantas em água e deixar areia nos pratos de vasos e as bandejas de geladeira sempre limpas e secas. Ainda é importante desobstruir calhas, lajes e ralos, bem como realizar a manutenção de piscinas.