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Arrozeiros prejudicados por déficit hídrico poderão ampliar volume de custeio

O Banco do Brasil garantiu, nessa quarta-feira (10), que se comprometerá sobre o impasse no aumento da área financiada em relação à safra passada. Conforme a instituição, o novo valor de custeio estava limitado à verba do período anterior, penalizando os arrozeiros que tiveram redução de área em função do déficit hídrico. Todos os casos pendentes serão analisados individualmente para a liberação dos recursos.

De acordo com o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, a região da Campanha e a Fronteira Oeste foram as mais atingidas pela falta de chuvas. “Se um produtor reduziu 50% da área na safra passada, ele terá acesso ao financiamento para a área que irá plantar neste ano”, afirmou. Nos próximos dias, os orizicultores que se enquadrarem nesta situação poderão procurar a Federarroz, que encaminhará as solicitações para o Banco do Brasil para a análise de cada caso.

Segundo o deputado estadual Jerônimo Goergen, que esteve na reunião com o BB em Brasília, o banco precisa analisar a situação de cada produtor. Além disso, a pauta da negociação inclui reivindicações de toda a cadeia orizícola. “A medida faz viabilizar a produção, tranqüilizando o setor gaúcho”, disse Jerônimo.

A liberação dos custeios não estava contemplando estes casos. O diretor de agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, confirmou que os contratos estavam atrasados e serão analisados. “O problema estava no investimento, em função de falta de recursos, que o banco está trabalhando para normalizar”, explicou Vaz.

Os produtores gaúchos plantarão 1,038 milhão de hectares na safra 2007/2008, cerca de 90 mil hectares a mais que no período passado.

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