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Assembleia Legislativa terá mais mulheres, jovens e novos deputados com herança política

A 53ª Legislatura, que se inicia em 31 de janeiro de 2011, trará à Assembleia Legislativa uma renovação de 40%, percentual igual ao registrado nas eleições de 2006. Comparativamente ao pleito anterior, o Legislativo gaúcho terá mais mulheres e mais jovens, além de uma presença marcante de novos parlamentares com uma herança política familiar.
 
Não houve a formação de nenhuma bancada nova. Permanecem as onze atuais:  PT, PMDB, PP, PSDB, PDT, PTB, PSB, PPS, DEM, PCdoB e PRB. Dessas, apenas a do PRB não elegeu representantes nas eleições de 2006. A bancada passou a existir durante esta legislatura, quando o deputado Carlos Gomes deixou o PPS e ingressou no partido. 
 
Escolaridade

Eles são a maioria: 34 dos 55 deputados estaduais eleitos informaram ao TSE que possuem ensino superior completo, o que representa quase 62% da nova legislatura. Eles são seguidos pelo grupo de 11 parlamentares que apresentam ensino médio completo. Além desses, oito indicaram ter ensino superior incompleto. Para completar a lista, há um deputado com ensino médio incompleto e outro com ensino fundamental completo.
 
Mulheres

Uma alteração significativa no total de mulheres escolhidas para compor a Assembleia Legislativa ocorreu nessa eleição, primeira realizada na vigência da lei que obrigou os partidos e as coligações a preencher, para os cargos proporcionais, o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidatos por sexo.
 
Em 2006, quatro deputadas foram eleitas; agora, o número dobrou: são oito parlamentares. Dessas, metade vem em reeleição: Stela Farias (PT), Marisa Formolo (PT), Silvana Covatti (PP) e Zilá Breitenbach (PSDB). Miriam Marroni (PT) e Maria Helena Sartori (PMDB) já foram deputadas em legislaturas anteriores e estão de volta à Casa. As novidades na composição feminina ficam por conta de Ana Affonso (PT) e Juliana Brizola (PDT).
 
Também foi uma mulher – Silvana Covatti (PP) – quem alcançou o maior número de votos na eleição. Natural de Frederico Westphalen, a deputada se reelegeu com 85.604 votos (1,38%). Em segundo lugar ficou o deputado Marco Alba (PMDB), de Gravataí, com 82.269 votos (1,32%). O terceiro colocado foi Pedro Westphalen (PP), de Cruz Alta, que totalizou 72.910 votos (1,17%).
 
Jovens

O resultado das urnas trará ao Legislativo estadual uma representação considerável de jovens. O mais novo deputado eleito é Catarina (PSB), que aos 27 anos assume o primeiro mandato parlamentar após ser suplente da Câmara de Vereadores de Pelotas. Além dele, outros cinco deputados têm menos de 36 anos: Lucas Redecker (PSDB), 29, Marcelo Moraes (PTB) e Márcio Biolchi (PMDB), 31, e Mano Changes (PP) e Juliana Brizola (PDT), 35. A 53ª Legislatura terá uma média etária de 49,19 anos.
 
Heranças

Apesar de terem conquistado agora o primeiro mandato parlamentar, eles já são conhecidos dos gaúchos pelos sobrenomes que possuem. Edegar Pretto, Juliana Brizola, Lucas Redecker e Marcelo Moraes trazem consigo uma herança política familiar.
 
Edegar Pretto, mais votado da bancada do PT (69.233 votos), é filho do ex-deputado Adão Pretto. Neta de Brizola, Juliana também fez a maior votação de seu partido, o PDT: foram 61.305 votos.

Da mesma forma, Lucas Redecker, filho do ex-deputado federal Júlio Redecker, elegeu-se com 69.043 votos, o recorde do PSDB. Já Marcelo Moraes, filho da prefeita de Santa Cruz do Sul Kelly Moraes e do deputado federal Sérgio Moraes, foi eleito com 32.535 votos pelo PTB.

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