A indústria da confecção ocupa o 4º lugar na economia brasileira e é quem mais emprega mulheres. Apostando nesse mercado, Torres formou mais 14 profissionais na décima edição do Curso Prático em Costura Reta e Industrial. A formatura do Atelier de Corte e Costura de Torres aconteceu na segunda-feira (15/12), no Centro Municipal de Cultura. Com essa turma, o Atelier já formou 235 costureiras, desde sua formação, em 2006.
O secretário de Turismo lembrou que o Atelier de Corte e Costura está inserido no projeto Cresce Torres, da Prefeitura, que visa à qualificação, o incentivo e o crescimento a vários setores da economia local, como as indústrias da confecção e moveleira, entre outras. Roniel Lummertz anunciou que a partir de março de 2009, o Atelier passa a ser itinerante, realizando cursos nos bairros. “Ele ficará três meses, tempo do curso, em cada bairro e as Associações dos Bairros é que farão o cadastro dos interessados. O objetivo é levar a capacitação para as pessoas que mais necessitam e, assim, inseri-las no mercado profissional”, ressaltou o secretário.
A nova presidente da Associação da Confecção de Torres (Acont), Marlene Miguel Bauer, destacou que a entidade manterá o apoio ao Atelier, mas que é necessário dar um novo foco aos cursos. Segundo ela, o Atelier tem formado muitas costureiras caseiras, o que é importante para gerar renda às famílias. No entanto, salienta que há carência de mão-de-obra com perfil para atuação industrial. “As indústrias necessitam de costureiras para atuar em máquinas rápidas”, observou. O secretário de Turismo anunciou que novos cursos serão oferecidos em 2009 para suprir as necessidades das empresas locais.
Na sexta-feira (12/12) também encerrou o curso de aperfeiçoamento em biquínis, formando 12 alunas. O Atelier é resultado de uma parceria entre a Prefeitura, Acont, Sebrae e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Homenagens à instrutora do curso
A instrutora do Curso de Corte e Costura, Maria de Lurdes Frasson (Lurdinha), recebeu homenagens das alunas da décima turma pelo carinho e empenho na tarefa de ensinar e da Associação dos Deficientes de Torres (Adet).
Segundo a tesoureira Elmira Munari Borba, a Adet reconhece a dedicação de Lurdinha que atuou de forma voluntária ensinando as artes e manhas da costura para um grupo de 11 alunos deficientes auditivos, uma mãe, e ainda uma esposa de um deficiente visual.
Ela também agradeceu à Prefeitura de Torres por ter cedido o Atelier no turno da tarde para viabilizar a iniciativa.
