Aumenta dívida da Prefeitura de Imbé com a CEEE

A histórica dívida do município de Imbé com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), parece não ter mais fim. Durante os quatro anos do governo Jadir Fofonka a dívida aumentou quase dois milhões de reais, pulando dos R$ 3,5 milhões no final de 2005 para R$ 5,4 milhões em dezembro de 2008, segundo informou a nova Assessoria de Imprensa da prefeitura de Imbé.

Neste período, o município chegou a pagar à CEEE R$ 1,4 milhões, mesmo assim a dívida não baixou, pelo contrário, ela cresceu mais de 35%, resultando em um acréscimo de R$ 1.926.708,93.

– O contrato feito pelo ex-prefeito com a CEEE resultou em um aumento da dívida. O prejuízo está sendo analisado pela Secretaria da Fazenda, que irá acionar judicialmente a Companhia pela cobrança abusiva de juros – afirmou o secretário Normann Meyer Normann Junior.

Conforme contrato, em 2006 o ex-prefeito Jadir Fofonka assinou o termo de confissão de dívida no valor de R$ 4.317.348,50. Naquele ano, o município pagou à CEEE doze parcelas mensais de R$ 35 mil, totalizando R$ 420 mil. Em 2007 foram doze parcelas de R$ 41 mil que totalizaram mais R$ 492 mil. Porém, ao invés da dívida diminuir R$ 912 mil, no final de dezembro de 2007 o saldo da dívida havia aumentado em R$ 500 mil, pulando para 4.805.123,10.

– Fizeram um negócio tão ruim para o município que não pagaram nem os juros cobrado no período – afirmou Normann.

Em 2008 o município assinou um novo termo aditivo de confissão de dívida e compromisso de pagamento, onde comprometeu-se a pagar doze parcelas fixas de R$ 35 mil. No montante foi abatido R$ 468.338,16, mas novamente o saldo da dívida com a CEEE aumentou, desta vez para 5.467.790,20 que deverão ser pagos em 98 prestações.

O novo governo pretende rever o contrato, e se preciso acionar judicialmente a CEEE. O secretário da Fazenda não concorda com a forma de pagamento, que atualiza mensalmente a parcela pela variação positiva e cumulativa do IGP-M, acrescido de juros de 1% ao mês.

– Esse contrato com a CEEE é um absurdo. Se continuar desse jeito, em dez anos teremos pago R$ 5 milhões e a dívida estará em R$ 50 milhões – conclui Normann.

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