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Chile pede ajuda para controlar incêndio na Patagônia

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, pediu ajuda aos governos dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina para tentar controlar o incêndio que, há quatro dias, atinge a floresta do Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia, no Sul do país. O último levantamento mostrou que o fogo destruiu 11 mil hectares da área, o equivalente a 15% do território do parque. Segundo Piñera, as dificuldades limitam o trabalho dos bombeiros, brigadistas e voluntários.

“Declaramos que há estado de catástrofe na área do parque. Não se pode dizer que o incêndio será controlado em poucos dias. [Infelizmente] acreditamos que leve semanas”, disse o presidente chileno, que se reuniu com autoridades federais, estaduais e municipais ontem (30) à noite.

A ministra do Meio Ambiente, María Ignácia Benítez, disse que as perdas naturais no parque levarão anos para serem compensadas. De acordo com a ministra, o levantamento sobre os danos à fauna e à flora ainda está sendo feito.

O incêndio na floresta começou na terça-feira (27). O Parque Nacional Torres del Paine está localizado a cerca de 2 mil quilômetros de distância da capital chilena, Santiago. Turistas e moradores da região serão interrogados. Os policiais que investigam o assunto suspeitam que o fogo começou por causa de um descuido pessoas que visitavam o local.

Turistas que estavam no parque foram retirados. Visitas e viagens estão suspensas na região. Dois dos principais hotéis que estão na área do parque foram atingidos pelas chamas.

Um dos principais polos turísticos do Chile, o Parque Nacional Torres del Paine reúne um sistema de organização invejável, com rede própria de hotéis, guias de turismo e orientações adequadas para os turistas. A área completa do parque é 242 mil hectares. O local é considerado reserva mundial de biosfera.

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