A decisão de Nei Pereira dos Santos foi tomada depois que o coordenador municipal da Defesa Civil engenheiro Antônio Augusto Borges apresentou o relatório final da AVADAN (Avaliação de Danos), fundamental para a tomada da medida e que apontou um prejuízo de R$ 870.000,00.
O levantamento apurou danos de R$ 673.000,00 na infra-estrutura pública, R$ 65.000,00 em danos ambientais (erosão, deslizamentos, etc), R$ 132.000,00 no setor da economia agrícola, incluindo danos nas safras de feijão e milho, comércio de produtos da agricultura e abastecimento d’água.
“Toda a área urbana e parte do setor rural foram afetados, atingindo as localidades de Fraga, Morro Agudo, Linha Padre Vieira e Sertão do Rio dos Sinos”, salientou a secretária da coordenadoria da Defesa Civil Natália Machado.
O levantamento foi encaminhado ao Governo do Estado e à Secretaria Nacional da Defesa Civil com o respectivo decreto de situação de emergência.
O relatório aponta que houve dois momentos de inundação: às 3 horas da madrugada de 14 de janeiro e na mesma data, o alagamento mais forte que foi as 18.30 quando o rio esteve 3,5 metros acima do nível normal.
A equipe que atuou desde o momento da inundação teve a participação dos integrantes da Defesa Civil Ediane Bersagui Aresi e Joelmir de Andrade Santos.
