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Ciclone extratropical sobre o Atlântico Sul é destaque nas imagens de satélite

Um grande ciclone extratropical sobre o Atlântico Sul chamou a atenção nas imagens de satélite da América do Sul nesta quarta-feira, junto com a grande nuvem de poeira do Saara que se deslocou para o Atlântico tropical.

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O centro do ciclone está localizado em alto mar a Leste da Argentina, com uma pressão mínima ao redor de 980 hPa.

Os ciclones extratropicais são comuns no Atlântico Sul e ocorrem em todos os meses do ano, sendo mais frequentes entre os meses do outono e da primavera, devido ao aumento do gradiente térmico entre massas de ar frio e quente sobre a América do Sul.

O ciclone atual se formou a partir de um centro de baixa pressão que estava sobre o Norte e o Nordeste da Argentina no início desta semana, deslocando-se para o Sul e se aprofundando na segunda-feira na província de Buenos Aires, originando um ciclone extratropical mais ao Sul, sobre o oceano.

Dr. Sander Fridman - 16/11

Este ciclone não terá grandes efeitos em termos de vento no Sul do Brasil, segundo a MetSul.

O campo de vento intenso atuou na costa argentina com rajadas intensas, enquanto o Rio Grande do Sul teve vento moderado acompanhado de ar mais frio.

O efeito mais relevante deste ciclone nas condições do tempo do Sul do Brasil será o ar frio, que garantirá sequência de madrugadas de temperatura baixa nos três estados do Sul, inclusive com geada em locais de maior altitude, e em São Paulo.

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No entanto, o mesmo ar seco que proporciona maior resfriamento noturno também garantirá maior aquecimento durante o dia com máximas agradáveis.

A tendência é que este ciclone siga uma trajetória para Leste depois de ter avançado de Norte para Sul, afastando-se da área continental nesta segunda metade da semana.

Com o início de abril, novos ciclones se formarão sobre o Atlântico Sul nos próximos meses.

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Alguns podem ser intensos, acompanhando massas de ar frio de maior força, como os que se formam nas latitudes médias, na altura do Rio da Prata e do Sul do Brasil, oferecendo maior risco de vento forte a intenso, além de chuva forte.

O ano passado foi marcado por vários ciclones extratropicais de alto impacto no Sul do Brasil, com chuvas extremas e ventos fortes que causaram mortes e danos materiais.

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