Ciclone sobre o mar: umidade da África atravessa o Atlântico e atinge a costa gaúcha

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O ciclone atípico Akará chamou a atenção nesta semana ao permanecer durante a terça-feira sobre o Oceano Atlântico a Leste do Rio Grande do Sul.

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Este sistema incomum podia ser visto nas imagens de satélite como uma grande espiral de nuvens sobre o mar na costa gaúcha, porém, sem provocar impactos significativos no continente.

De acordo com a NOAA, a agência de tempo e clima dos Estados Unidos, o ciclone Akará estava quase estacionário durante a terça-feira, localizando-se sobre o mar a Leste do Rio Grande do Sul.

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O centro do ciclone estava nas coordenadas 32.2ºS e 41.9ºW pela manhã.

Embora a Marinha do Brasil tenha classificado o sistema como uma tempestade tropical com ventos sustentados de cerca de 70 km/h ao Sudoeste do sistema, a NOAA indicava um rápido enfraquecimento do Akará.

Diferentemente do dia anterior, a Meteorologia dos Estados Unidos não mais considerava o Akará como uma tempestade tropical.

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O boletim da NOAA destacava que o “sistema era muito fraco para ser classificado”, com ausência de convecção, ou seja, nuvens mais carregadas em torno do seu centro.

Até o momento, o ciclone na costa não causou impactos significativos no continente, conforme previsto pela MetSul Meteorologia.

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No entanto, o sistema tem despertado curiosidades meteorológicas, como a origem da umidade que o alimentou.

Normalmente, os ciclones extratropicais que atuam no Atlântico Sul se intensificam a partir de ar quente e úmido que avança pelo interior da América do Sul.

No entanto, a umidade que alimentou o Akará veio de um local incomum, a África, atravessando o Atlântico.

As imagens de água precipitável da América do Sul mostram que a umidade tropical que alimentou a formação do sistema na costa percorreu um caminho incomum ao largo do litoral brasileiro, originando-se da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e da África, uma faixa de instabilidade em torno da linha do equador.

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Episódios de tempestades tropicais na costa do Brasil são raros neste século.

Até agora, houve apenas quatro eventos, sendo o mais notável o furacão Catarina em 2004, que passou pelo estágio de tempestade tropical.

Em 2010, a tempestade subtropical Anita também foi considerada por parte da comunidade expert em ciclones dos Estados Unidos como uma tempestade tropical.

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