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Cinzas do vulcão darão a volta ao mundo, diz especialista

O diretor do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Semageomin) do Chile, Enrique Valdivieso, afirmou que o complexo vulcânico referente ao Puyehue perdeu a estabilidade. Segundo ele, a tendência é que a nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue, que entrou em erupção no último dia 4, dê  “uma volta ao mundo”.

“A nuvem desloca-se a uma velocidade bastante alta e assim continuará”, afirmou Valdivieso. “[Anteontem, 13] tivemos colunas baixas de 4,5 a 5 quilômetros”, acrescentou o especialista.

“[Ontem, 14] registramos maior instabilidade, com uma média de 6 abalos por hora, apesar de ser um fenômeno normal [no contexto da erupção]”, disse.

Valdivieso sobrevoou o complexo vulcânico em várias ocasiões e afirmou que por causa da possibilidade de novas erupções está mantido o alerta vermelho de número seis nos municípios de Futrono, Lago Ranco, Río Bueno e Puyehue, no Sul do Chile. Ele compara a situação ao que ocorreu em 1960.

Localizado no Anel de Fogo do Pacífico, o Chile tem 2.085 vulcões, dos quais cerca de 125 são geologicamente ativos e aproximadamente 60 tiveram algum tipo de atividade eruptiva nos últimos 450 anos. O Anel de Fogo, próximo ao Pacífico, é responsável pela intensa atividade vulcânica e sísmica na região.

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