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Ciro Simoni pede unidade política para enfrentar crise nacional e estadual

ÍndiceO Grande Expediente oportunizou ao deputado Ciro Simoni (PDT) avaliar a conjuntura política nacional, partindo de reflexão sugerida pelo ex-senador Pedro Simon (PMDB), em recente encontro de políticos promovido pela Revista Voto, em Porto Alegre. Com a presença do ex-senador no plenário, Simoni alertou para a gravidade da crise e defendeu a conciliação nacional para preservar a democracia.
“Este deve ser um momento de unidade e busca do diálogo”, pediu o ex-senador no encontro que reuniu diversos políticos gaúchos no final de fevereiro, o que motivou Simoni a ocupar o espaço legislativo para refletir com os deputados estaduais sobre a conjuntura.
Conforme Simoni, a sequência de denúncias de corrupção na Petrobras aumenta o descrédito com a política, razão pela qual as investigações e punições devem alcançar todos os envolvidos, como aconteceu com o recente episódio do Mensalão. Ciro recapitulou elementos históricos desde a revolução de 30, o suicídio de Getúlio Vargas, a resistência legalista liderada por Brizola em 1961 e o golpe de 1964, a redemocratização e o impeachment de Collor para defender a unidade política e a preservação da democracia.
“Esta Assembleia tem que continuar falando e ouvindo para evitar a repetição do filme do passado que silenciou toda a sociedade”, salientou, referindo-se aos 21 anos de ditadura militar. Ciro defendeu a preservação das diferenças políticas, entendendo, porém, que é preciso uma unidade nacional.
A análise do parlamentar também alcançou o cenário estadual, que enfrenta, segundo ele, uma grave crise financeira. Mencionou o debate realizado ontem (4) sobre saúde e as entidades filantrópicas, que cobram recursos públicos, para pedir a busca de soluções coletivas em favor do Rio Grande do Sul. “A crise não se instalou ontem”, afirmou.
Ciro Simoni disse esperar que todos os envolvidos nas denúncias de corrupção sejam punidos “com penas exemplares em todos os que estão usurpando a política”. Aposta na reforma política para “afastar os oportunistas de diversos lados que enchem os bolsos antes e depois das eleições”.

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