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Condições ciclônicas na costa do RS desencadeiam instabilidades meteorológicas

Uma área de baixa pressão posicionada sobre o Atlântico, próximo à costa do Rio Grande do Sul, causará instabilidade na Metade Leste do estado nesta segunda-feira.

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A formação de nuvens em espiral, característica de sistemas ciclônicos, foi identificada pelo satélite meteorológico GOES-16 durante a manhã.

Duas áreas de baixa pressão, uma mais profunda e distante do continente, e outra secundária, mais próxima do litoral gaúcho, estão entrando em fase com uma região de baixa pressão em níveis médios e altos da atmosfera sobre o Leste do Sul do Brasil. Esse fenômeno resulta na formação da espiral de nuvens ao longo da costa.

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A instabilidade associada a essa baixa pressão causará pancadas de chuva, com risco de volumes significativos em curto intervalo, especialmente em setores isolados da Metade Leste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Alguns pontos podem experimentar chuvas fortes a torrenciais, acompanhadas de trovoadas e eventual queda de granizo com vento.

As condições meteorológicas indicam que as pancadas de chuva podem começar ainda pela manhã, mas a expectativa é que se intensifiquem durante a tarde, à medida que a temperatura aumenta e a umidade presente na atmosfera se converte em nuvens mais carregadas.

Além disso, devido à maior vorticidade na atmosfera e à elevada umidade, há a possibilidade de formação de nuvens funis, que, nas áreas costeiras e de lagoas, podem evoluir para trombas d’água (tornados sobre a água).

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Condições ciclônicas na costa do RS desencadeiam instabilidades meteorológicas

Apesar da aparência clássica de um ciclone, o campo de vento associado a essa baixa pressão é pequeno e está sobre o oceano, resultando em ventos predominantemente fracos na maior parte do Rio Grande do Sul e do Sul do Brasil.

Na Metade Oeste do Rio Grande do Sul, o tempo firme predomina, com o sol aparecendo entre nuvens.

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Entretanto, na Metade Leste, espera-se maior nebulosidade e chuvas devido à influência da baixa pressão costeira.

No restante do Brasil, a circulação de umidade proveniente dessa baixa pressão e o canal de umidade organizado estão causando chuvas e temporais isolados em diversas regiões, incluindo o Leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Norte de Goiás, Tocantins, Norte do Mato Grosso e outras áreas do Norte do país.

Para amanhã, espera-se um afastamento gradual da baixa pressão para Leste-Sudeste no Atlântico, trazendo ar mais seco e quente, o que diminuirá a probabilidade de chuvas no Sul do Brasil, embora ainda possam ocorrer pancadas passageiras em setores isolados, associadas ao aquecimento diurno, segundo a MetSul.

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