Foram confirmados nesta quinta-feira (14) mais dois casos de dengue em Imbé.

Conforme a Vigilância em Saúde do município, os pacientes são do sexo masculino, de 56 e 66 anos, moradores do bairro Courhasa e do balneário Mariluz.

“Eles estão clinicamente bem e estáveis”, relata a coordenadora do Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Halina Borba.

O monitoramento da dengue está sendo realizado pela Vigilância Ambiental em articulação com a Vigilância Epidemiológica no município, por tratar-se de uma doença epidêmica transmitida pela fêmea adulta do mosquito Aedes Aegypti.

Conforme Halina, uma pesquisa vetorial foi realizada num raio de 300 metros ao redor dos imóveis dos pacientes. Além disso, herbicidas estão sendo aplicados nas residências.

A Enfermeira Naiara Quadros, que monitora os casos suspeitos na Vigilância Epidemiológica, ressalta que, caso alguma pessoa tenha um dos sintomas da dengue, a unidade de saúde mais próxima deve ser procurada e que não há necessidade de ir direto à Policlínica Municipal, pois todas as USFs estão orientadas a atenderem os casos suspeitos sem precisar agendar consulta.

A infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele, também podem acontecer erupções e coceira.

A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

A melhor forma de prevenir a dengue é a eliminação de possíveis criadouros do mosquito transmissor.

Conforme o Ministério da Saúde, deve-se, sempre que possível, manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes aegypti.

“Por isso é importante a colaboração da nossa comunidade em atender nossos Agentes de Combate a Endemias. Eles realizam vistorias em residências e comércios diariamente, buscando informar, conscientizar e identificar possíveis criadouros de mosquito”, ressalta a coordenadora da Vigilância Ambiental.

Mais informações sobre o serviço, denúncias e solicitações, contate o telefone da Vigilância Ambiental, através do número (51) 3627-8288.

Leandro Luz

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