Colunistas

Crime ambiental – Jayme José de Oliveira

Chamou muito a atenção de cidadãos residentes (e também veranistas) o quase total desaparecimento das corujas da orla no litoral de Capão da Canoa – RS, desde 2.016.

Saudosa família de corujas buraqueiras

Iniciado o Veraneio 2.017, considerando o que se tinha até novembro de 2.016, é radical a redução populacional dos singelos e simpáticos pardaizinhos (adultos e filhotinhos) que enchiam de encanto praças, meios-fios e jardins da nossa praia de Capão. Com a palavra as autoridades que forem competentes.

Pardaizinhos e as migalhas de pão

Tristes também as cenas que já se repetem há mais de um verão: cachorrinhos de todas as raças, cruzamentos, tamanhos e gêneros, correndo desesperadamente atrás dos carros de seus ex-proprietários amados (pois os pobres ainda confiam que seus humanos favoritos apenas os “esqueceram”). Mas eles não voltarão! E os animaizinhos sentirão, logo a seguir, o estigma que os acompanhará quando o abandono, a fome e as doenças os marcarão indelevelmente. Muito triste!

Sugere-se ação de voluntários que podem se organizar para fotografar essas repetidas cenas (nos mesmos lugares, os de sempre), incluindo o registro por imagens das placas dos veículos que deixam estas criaturas para trás, a sua própria sorte, para a devida responsabilização dos infratores na letra fria da lei.

Serão, por sua vez, tão frios esses indivíduos,que não terão sequer marcadas as lembranças dos fiéis companheiros de tantas horas felizes em suas famílias humanas?

Há o que fazer!

Coragem!

Certamente, haverá apoio majoritário da população, inclusive de eleitores.

Cães deixados para trás

Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

Comentários

Comentários