População deve colaborar com os cuidadosA equipe municipal de combate à endemias  está realizando nesta semana, novo levantamento do índice de infestação, através da metodologia do Ministério da Saúde (LIRAa – Levantamento de índice rápido do Aedes aegypti). No último levantamento de janeiro, não haviam sido encontrados focos, no entanto, em fevereiro e março, 22 focos do vetor foram encontrados nos bairros Sulbrasileiro, Glória e Centro.

Após 16 anos de pactuação do município de Osório ao controle da Dengue, neste momento de positividade para o Aedes aegypti é que verificamos maiores dificuldades em debelar focos, especialmente em residências e terrenos baldios, frente ao impedimento do proprietário.  Nos terrenos baldios, o mato alto e muitos resíduos depositados, também dificultam a inspeção.

No Estado do Rio Grande do Sul, há 35 casos autóctones, especialmente em Caibaté e Panambi, cidades com circulação viral DEN 1. No Brasil a preocupação maior é com o estado de São Paulo, que apresenta índice muito alto de mortes por Dengue, especialmente Sorocaba.

No Litoral Norte do RS, ocorreram 2 casos positivos: uma criança de Capão da Canoa que contraiu Dengue em Santa Catarina e um homem atendido em Torres, que chegou do Rio de Janeiro já sintomático, porém é morador de Praia Grande -SC.

Sinais de febre persistente, manchas vermelhas pelo corpo, dor no entorno dos olhos, e dores nas articulações, não devem ser desprezadas. Procure uma Unidade de Saúde, para receber as orientações corretas.

A Vigilância Ambiental orienta para que o lixo e objeto inservíveis sejam descartados corretamente nos dias da coleta seletiva. Pneus devem ser levados ao ecoponto na Usina de Reciclagem de Osório.

Piscinas devem ser cobertas ou movimentadas no mínimo de 3 em 3 dias, removendo o limo da borda, onde podem estar os ovos do mosquito.

Calhas devem ser limpas 2 a 3 vezes por anos. Caixas dágua devem estar tampadas e com tela no ladrão.

Bromélias devem ser regadas com solução de hipoclorito, uma colher de sopa para cada 5 litros de água.

Tomando estes cuidados e dedicando 10 minutos por semana para verificar a casa e o pátio, todo morador estará colaborando com o controle do Aedes aegypti em Osório.

Eliana C. Izaias

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