Jovem osoriense morto em Xangri-Lá
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Denunciado por homicídio qualificado segurança que matou jovem osoriense em saída de festa

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Capão da Canoa denunciou na terça-feira, 24 de janeiro de 2023, um homem de 57 anos pelo assassinato de Renan de Oliveira Rosa no Food Park “Las Ramblas”, em Xangri-Lá, no dia 14 de janeiro.

A denúncia foi aceita nesta quarta-feira (25), e o réu vai responder na Justiça por homicídio qualificado (motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e porte ilegal de arma de fogo.

O promotor de Justiça Sávio Vaz Fagundes explica que, por volta das 5h, o réu, na condição de segurança do estabelecimento, dirigiu-se até uma festa que ocorria nas dependências do estabelecimento para apaziguar briga generalizada da qual a vítima e seus amigos faziam parte.

Em seguida, o acusado e outros seguranças acompanharam a vítima e seus amigos até o estacionamento do local, quando se iniciou uma discussão.

Ao chegar ao veículo dos amigos, Renan foi surpreendido pelo acusado, que o puxou para fora do automóvel e desferiu uma facada letal na região abdominal.

No laudo pericial, consta que o golpe “causou vultosa hemorragia”, “levando a um quadro de choque hemorrágico”.

A vítima foi socorrida por terceiros e encaminhada ao Hospital Santa Luzia, onde morreu em razão da gravidade dos ferimentos.

O réu foi detido pelos outros seguranças até a chegada da Brigada Militar.

Em revista pessoal, foram localizados com ele um revólver calibre .32 com numeração suprimida, 18 munições de arma de fogo e o canivete utilizado no crime.

“O delito foi praticado por motivo fútil, uma vez que a ação violenta do acusado decorreu de mera discussão entre os seguranças do local, a vítima e seus amigos, que saíam de uma festa, motivo absolutamente desproporcional em face do resultado letal ocorrido.

E foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois o acusado, armado com uma faca, investiu contra vítima, que não portava qualquer instrumento, já se encontrava no veículo de amigos e não esperava a ação homicida do denunciado”, fundamenta o promotor.

MP RS

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