A Secretaria de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, através de seu Departamento de Cultura realizou um trabalho de recuperação de fotos e documentos antigos relacionados à produção de farinha por meio de tafonas. A coordenadora da unidade, Mailor Kingeski, juntamente com a historiadora Marina Raimundo, fez entrevistas com famílias que utilizam e utilizavam esse tipo de serviço de produção.
Dentro da programação da semana Farroupilha, do dia 05/09 a 20/09 no Museu Antropológico acontece uma exposição com as fotos recuperadas e baners do material recolhido.
Tafona ou Atafona é o nome dado a um maquinário antigo correspondente às casas de farinha nordestinas. Na atafona ou tafona se prepara a farinha de mandioca que passa por vários processos e funciona com tração animal, boi cangado.
A mandioca passa pelo preparo, um deles é o cevador, que faz a trituração. Esta engrenagem é movida a boi cangado, em tipo de almajarra, ou simplesmente uma canga, um pau alongado, inserido no mastro ou pião sobre o qual há uma roda dentada, ligada a uma polia com correia de lona. Os bois usam “atrolhos”, ficam com os olhos tampados parcialmente, para não ficarem tontos, pois andam sempre em círculo. Os animais são revezados no trabalho. Com cada 20 kg de raízes, fazem-se 50 Kg de farinha.
