Deputado defende teste vocacional para jovens
O deputado Adroaldo Loureiro defendeu nesta terça-feira, dia 28, da tribuna, o projeto de lei 22/2007, que prevê a realização de testes vocacionais para alunos das escolas públicas estaduais. O projeto, embora aprovado pelo Legislativo, foi vetado pela governadora Yeda Crusius. Na votação desta tarde, o plenário manteve o veto.
A iniciativa do projeto surgiu da constatação de que muitos jovens chegam ao curso superior sem a devida avaliação vocacional. “Existe uma deficiência nesse encaminhamento dos jovens”, destacou o deputado, que apresentou o projeto buscando do Estado esse apoio aos jovens, cumprindo com a sua obrigação de encaminhar devidamente os estudantes, especialmente no terceiro ano do segundo grau.
O magistério possui nos seus quadros a figura do orientador educacional, profissional para coordenar a orientação vocacional dos alunos, a sondagem de interesse, as aptidões e as habilidades do educando, e coordenar o processo de informação educacional e profissional com vista à orientação profissional. “O que significa dizer que o Estado já conta no seu quadro com profissionais, que podem, nas escolas, dar essa orientação, que está sendo prevista pelo nosso projeto de lei”, destacou Loureiro.
Estudo comprova que grande número dos nossos jovens não se encaminham para a sua verdadeira aptidão, o que leva muitos jovens a desistirem do estudo, trocando de faculdade, acarretando prejuízos às instituições públicas, às famílias, e aos próprios jovens, muitas frustrações daqueles que até mesmo terminam o curso superior e depois não tem, ao longo de sua vida, a satisfação e o prazer exercer aquela atividade.
Rituais cumpridos
O projeto tramitou em 2007 no Legislativo e venceu todo o processo legislativo: foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, com parecer favorável do deputado Ivar Pavan (PT); na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, com parecer da deputada Marisa Formolo (PT); na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, com parecer favorável do deputado Adão Villaverde (PT).