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Diferencial Competitivo

O tema desta crônica é sugestão do leitor Geraldo Passos Bitencourt de Brasília.

No inicio dos tempos para conseguir o tão esperado emprego, bastava  o candidato  ter boa saúde e vontade de trabalhar.  Mais tarde, quem sabia ler e escrever tinha um grande diferencial e conseguia os melhores postos de trabalho.   Tempos mais tarde, ser alfabetizado deixou de ser um diferencial.  O que passou a ser exigido era a conclusão do primário (hoje ensino fundamental).

O tempo foi passando e o acesso à educação ficou ao alcance de todos.  Então, ter o primário já não era mais  garantia de um  bom emprego. O mercado de trabalho passou a exigir colaboradores com o segundo grau completo (hoje nível médio).

Nos dias atuais, a conclusão do nível médio deixou de ser um diferencial competitivo e passou a ser exigência mínima para ingresso no mercado de trabalho. Sem este requisito as portas para conseguir bons empregos estão fechadas.

As mudanças no mercado de trabalho ocorreram de forma drástica e rápida. Muitas pessoas não perceberam a evolução deste novo cenário. Aquilo que antes era o máximo, hoje passou a ser o mínimo.

O colaborador que conhecia todo o processo da empresa era considerado o “cara” e tinha um grande diferencial. Atualmente, conhecimentos em informática de diferencial competitivo, passou a ser requisito básico para  a maioria das vagas no mercado de trabalho.

Aquele emprego para toda a vida, como acontecia em épocas passadas, está cada vez raro. As vagas são poucas, e o nível de instrução dos candidatos concorrentes aumentou. O que dificulta muito o acesso a este tipo de trabalho.  Também com o crescente dinamismo da economia mundial é possível que uma pessoa mude de emprego muito mais vezes ao longo de sua vida.

Segundo pesquisas de mercado de trabalho algumas profissões tenderão a desaparecer e outras surgirão. Diante deste novo cenário, as pessoas estarão constantemente se qualificando, aperfeiçoando, evoluindo e procurando desenvolver novas competências. Na medida em que vai subindo o nível de exigência dos requisitos para os novos contratados, automaticamente a pressão sobre colaboradores mal preparados também aumenta. Aqueles que não conseguem perceber e se adaptar a esta nova realidade, tendem a ser empurrados para o mundo do ostracismo e dos excluídos.

A aprendizagem ao longo de toda a nossa vida é uma realidade inadiável. As empresas de antigamente contratavam mão de obra, hoje contratam cabeças pensantes, pessoas com capacidade analítica para selecionar e processar as informações utilizando-as adequadamente.

O colaborador de hoje precisa saber o porquê de suas atividades e a partir daí melhorar seus resultados. Sempre há ou haverá melhor maneira de fazer as coisas. É preciso que as pessoas tenham uma visão sistêmica (visão do todo), e não fragmentada. Que possam entender todo o processo de trabalho e não apenas uma parte dele.   

Com estas informações e conhecimentos técnicos aprende-se a pensar e a desenvolver novas habilidades e competências fazendo o diferencial. Pessoas com esta capacidade desenvolvida dificilmente perderão o emprego desde que continuem evoluindo.
Em síntese, é importante obter e conhecimento técnico, mas somente isto não basta para se tornar um profissional com diferencial competitivo.

É necessário também surpreender, fazer mais que o esperado.  Colocar emoção no que faz, sentir-se desafiado a cada novo dia. Afinal, só quem faz a diferença é percebido e tem mais oportunidades. Isso é o que o mercado de hoje requer; pessoas com maior grau de conhecimento aliado a  capacidade inovadora.

Dicas importantes:

Atualizar-se sempre,

Ter missão, meta e objetivo. Quem eu sou e onde estou? Onde eu quero chegar?

O que  preciso para atingir os meus objetivos? Como atingi-los? Com quem contar?

Persistir e jamais desistir nas primeiras dificuldades.

Sucesso!

Diferencial Competitivo

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