Dilma afirma que Brasil está na contramão do desemprego
“Apesar dos impactos inevitáveis da crise internacional, o Brasil passa por um período de expansão do emprego. Trata-se de um contraste gritante em nosso favor quando se compara com situação vivida pelas economias desenvolvidas”, disse durante o discurso.
Dilma atribuiu esse movimento inverso do Brasil a uma nova forma de conceber o desenvolvimento com estabilidade macroeconômica, garantido por meio do compromisso sistemático com o controle da inflação e dos esforços para manter a robustez fiscal do país.
A presidenta disse ainda que o Brasil tem três grandes problemas para serem solucionados. A redução das taxas de juros para níveis compatíveis com o praticado no mercado internacional, tema que tem se tornado recorrente nos seus discursos, foi o primeiro citado.
Em seguida, acrescentou o segundo item da lista tratando do câmbio. “Queremos que o nosso câmbio não seja objeto de políticas monetárias expansionistas que, de forma artificial, sobrevalorizem a moeda brasileira e tornem, também de forma artificial, nossos produtos pouco competitivos, a chamada amarra do câmbio”.
O terceiro tema relacionado por Dilma Rousseff entre os três grandes problemas que o Brasil precisa resolver foi a elevada carga tributária, prometendo que “também queremos que o país tenha impostos mais baixos”.
No discurso, a presidenta Dilma lembrou que superar essas amarras não é um processo que se dá de forma rápida. Ela ainda citou a capacitação dos trabalhadores como fator importante para fazer o crescimento do emprego e da renda no país avançar.
O nome de Brizola Neto foi anunciado pelo Palácio do Planalto na última segunda-feira (30) para assumir o ministério do Trabalho. Aos 33 anos, ele é o mais jovem ministro do atual governo. Neto do ex-governador Leonel Brizola (que morreu em 2004), nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e está no segundo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Brizola Neto assume o cargo no lugar do interino Paulo Roberto Santos Pinto, que substituiu o então ministro Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, em dezembro de 2011.