Vida & Saúde

É alta a procura por vacina contra Febre Amarela em Torres

Os casos de Febre Amarela registrados no Rio Grande do Sul têm deixado a população de Torres apreensiva. No entanto Torres não tem nenhum caso da doença registrada.

Atualmente não há registro nem de suspeita. Mesmo assim, a procura pela vacina contra a febre amarela tem sido grande. Somente no dia 8 de abril foram vacinadas 200 pessoas na Unidade de Saúde Américo Muniz dos Reis (Posto Central).

O secretário da Saúde, Valmir “Pardal” Daitx Alexandre, lembra que Torres não está localizada em área de risco, o que dispensa a vacinação da população.

Ele solicita que apenas as pessoas com viajem marcada para as regiões de risco busquem a imunização, conforme orientação também do Ministério da Saúde. “Isso é importante para que não falte vacina para quem realmente precisa”, observa o secretário.

A recomendação dos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde é de que somente pessoas que nunca tomaram a vacina ou que tomaram há mais de 10 anos (validade da imunização) e que estiverem de viagem marcada para áreas de risco procurem a sala de vacinação mantida na Unidade de Saúde Américo Muniz dos Reis. A vacina contra Febre Amarela é aplicada somente nas quartas-feiras, entre as 9h e às 17h.

A vacina deve ser tomada dez dias antes da viagem. Recomenda-se a vacina para quem viajar para os Estados das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, para todos os municípios do Maranhão e Minas Gerais e os municípios localizados ao Sul do Piauí, Oeste e Sul da Bahia, Norte do Espírito Santo, Noroeste de São Paulo, Oeste do Paraná e Santa Catarina, e Noroeste, Centro e Sul do Rio Grande do Sul.

A lista de Municípios que estão localizadas na área de risco encontra-se disponível na sala de vacinação do Posto Central.

Conforme o secretário de Saúde, Valmir “Pardal” Daitx Alexandre, para evitar o risco de contaminação por febre amarela Torres conta com o monitoramento dos primatas existentes e uma boa vigilância sobre o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e também da febre amarela urbana.

“Temos um forte trabalho de vigilância. Não tendo o mosquito, não há a doença”, explica. Por este motivo, salienta o secretário, “é importante que a população também faça sua parte removendo todos os tipos de recipientes que possam acumular água parada como latas, floreiras, pratos de vasos, pneus, além de vedar reservatórios e caixas d´água, desobstruir calhas, lajes, ralos, bem como realizar a manutenção das piscinas durante o ano inteiro”.

Comentários

Comentários