Entrevista exclusiva com a surfista Brenda Rapach
1) Nome completo.
Brenda Rapach Rodrigues.
2) Idade (não vale mentir, rs…).
24 anos.
3) Quando o surf entrou na tua vida?
Sempre morei na praia, desde pequena já adorava o mar. Comecei surfando de bodboard tinha uns 13 anos, com 17 mudei para prancha desde aí não parei mais.
4) Fale um pouco sobre os campeonatos de surf, vitórias, derrotas, participações etc.
Adoro competir, comecei a participar de campeonatos em 2001 venci o primeiro campeonato que participei em Tramandaí no Circuito ASTRI (Associação de surf de Tramandaí).
Competi pela equipe Gaúcha Amadora em 2003, Campeã Gaúcha 2002, Vice em 2003 e 2004, Bi-campeã da Taça Projeto Baleia Franca em Itapirubá/SC 2004 e 2005.
Em 2006 fui integrante da equipe de surf da Associação de Surf de Imbituba (ASI) ajudando a conquistar o Vice campeonato por equipes no Billabong Surfing Games, venci duas etapas das três realizadas sendo Campeã do Circuito na categoria feminino.
Disputei também o Brasil Tour em 2006, conquistando a vaga para o Super Surf, onde estou meu focando nele totalmente.
5) Em quem você se inspirou no início da carreira?
Meu namorado e técnico Rodrigo que me motivou muito.
6) Ídolos que você não esquece.
Occy, Kelly Slater e Lisa Anderson.
7) Melhor campeonato.
Super Surf.
8) Melhor onda da tua vida?
Foi na Praia Norte de Itapirubá.
9) Melhor praia?
São várias que eu gosto, mas quando a Praia da Vila em Imbituba quebra clássica é muito bom.
10) Pode falar um pouco sobre as tuas participações no mundo do surf, fora dágua?
Sou instrutora de surf, onde procuro passar minha experiência como surfista, a escola de surf fica em Itapirubá/SC,
11) Como era o surf quando você iniciou?
O nível das meninas era muito bom, onde a AGSF (Associação Gaúcha de Surf Feminino) fazia campeonatos direto, trabalhávamos o lado competitivo, fazíamos viagens sempre só entre meninas.
12) Alguma frustração no mundo do surf?
A derrota me frustra um pouco.
13) O surf no Rio Grande do Sul se igualará algum dia com Rio São Paulo e Santa Catarina?
Tenho viajado direto nesses últimos dois anos e vejo que no Rio e São Paulo surfam sem neoprene praticamente o ano todo, a qualidade das ondas também influencia.
14) Para você quem foi o melhor surfista no Estado?
Rodrigo Dornelles.
15) O melhor de todos..
Acho que Slater é muito completo.
16) Mesmo morando em Santa, Você é uma dos grandes divulgadoras de Tramandaí. Qual é a sua relação com esta praia?
Tenho uma relação ótima, adoro Tramandaí sempre quando posso dou um pulinho, pois minha família também mora lá e tenho muitos amigos, pois foi lá que tudo começou.
17) Como é dividir o surf com o trabalho e a família? É possível?
Atualmente minha vida é toda voltada para o surf, pois tenho muitas viagens, por isso tenho que me dedicar totalmente, onde o surf é meu trabalho.
Mas quanto à família me comunico muito via internet que fica mais acessível e procuro ir sempre que posso visitá-los.
18) Surf é…………….
Minha vida.
19) Já brigou com alguém dentro d'água?
Não, acho uma falta de respeito. Acaba com a harmonia do banho.
20) Curtes que tipo de som?
Steel Pulse, CPM22, Swollen Members, Salmonella Dub, Ponto de Equilíbrio…
21) Um conselho para aqueles que estão iniciando no surf.
Procurem sempre se informar sobre esse esporte, principalmente no sul onde existe a questão das redes de pesca. Nunca entre no mar sozinho.
22) Para você surf é estilo, esporte ou modo de vida?
Para mim é estilo, esporte e principalmente modo de vida.
23) Sua opinião sobre o futuro do surf no estado
O mercado é muito forte, o número de surfistas também é enorme, mas durante o inverno fica difícil manter o “rip” de surf devido as correntezas, ondas irregulares, mas temos ótimos exemplos de alguns surfistas gaúchos como Daison Pereira e o Rodrigo Dornelles que são excelentes profissionais e representam muito bem o estado.
24) Uma mensagem aos leitores da coluna SURFMANIA.
Deixe Jesus iluminar seus caminhos.
MEUS CO-PATROCINADORES SÃO: SUNSET, MALARRARA
APOIADORES: SUPER SPORTS, MORMAII, INDEX KROWN, TOOLS.