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Esclarecida a questão das barragens em Santo Antônio

Na manhã de terça-feira, 17 de Julho, o Prefeito Daiçon Maciel da Silva esteve, juntamente com lideranças do Legislativo Municipal, moradores de Monjolo, integrantes do COMITESINOS e outras lideranças, para tratar da questão da construção de barragens em Monjolo, fato que assombrava a comunidade local e dos arredores. A reunião aconteceu no Setor de Irrigação da Secretaria de Obras Públicas do Estado, em Porto Alegre.

O Prefeito iniciou dizendo que é conhecedor da situação complicada pela qual passa a bacia do Rio dos Sinos, mas que – a seu ver – a construção de uma barragem não seria a solução mais adequada. Daiçon é Vice-Presidente do consórcio PROSINOS.

Presentes à reunião estavam o Secretário adjunto e diretor geral, Eli Pegoraro, o engenheiro Paulo Renato Paim e o geólogo José L. C. Mendez, diretor de desenvolvimento urbano, os quais esclareceram que o que existe é apenas um estudo básico da situação, sendo necessários ainda muitos outros estudos para que sejam apontadas as devidas soluções, o que não implica, necessariamente, na construção de barramentos. “De fato, existe, sim, a necessidade de um plano de

reservação das águas para usos múltiplos, um plano para promover a otimização do uso das águas do Sinos, mas afirmo que não há projeto de nenhuma obra na bacia do Rio dos Sinos”, disse Paim. Segundo Pegoraro, “nada será feito sem o conhecimento e a aprovação da comunidade”.

Foram acertados, nesta reunião, dois pontos importantes: serão solicitados recursos para o orçamento de 2013 para estudos aprofundados da situação da bacia e haverá maior interação entre a Secretaria e a Administração, melhorando a comunicação entre ambas, uma vez que nada teria sido comunicado à Administração no momento dos primeiros estudos. Esse fato teria sido responsável pelo mal entendido que foi esclarecido nesta reunião. Sobre isso, disse o Prefeito Daiçon:

“Finalmente ficou esclarecido não somente ao Prefeito, mas a todos de que as tratativas efetuadas até o momento não tinham o conhecimento dos respectivos gestores. As informações até então repassadas eram infundadas, e, esclarecido isso, tranqüilizam-se os moradores de Monjolo, Evaristo e Caraá. Não há nenhum estudo técnico que fundamentasse a construção de barragens na região. Trata-se apenas de especulação”.

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