Estado amplia vacinação contra a gripe para toda a população

Secretário Gabbardo apresentou à imprensa dados sobre vacinação contra a gripe - Foto: Mírian Barradas/SES
Estado amplia vacinação contra a gripe para toda a população
Secretário Gabbardo apresentou à imprensa dados sobre vacinação contra a gripe – Foto: Mírian Barradas/SES

A Secretaria Estadual da Saúde decidiu ampliar a vacinação contra a gripe para a população em geral do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo secretário João Gabbardo dos Reis durante coletiva à imprensa realizada nesta segunda-feira (29) no Centro Administrativo do Estado. A decisão, inédita no RS, foi tomada em conjunto com o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Diego Espindola, e com o secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim.

Gabbardo salientou que, nesta etapa, a vacina estará disponível para a população em geral nas Unidades Básicas de Saúde, mas com ênfase nos grupos prioritários, especialmente crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos. Enquanto o Estado atingiu de forma geral 78,63% do público-alvo, em relação às crianças o índice chegou a 59,97%. Em termos de cobertura regional, o secretário destacou o Litoral, Santa Rosa e Santo Ângelo, todas com mais de 90% de cobertura. Por outro lado, os mais baixos índices foram registrados na região de Pelotas, com 59,86% da meta, e apenas 38% das crianças vacinadas, e no município de Viamão, com 56,47% de cobertura.

Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, em 06 de abril, foram aplicadas 2.751.895 doses da vacina. Segundo a SES, restaram mais de um milhão de doses do quantitativo recebido do Ministério da Saúde. A vacina estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde até o dia 09 de junho, ou enquanto houver doses.

Na entrevista coletiva, Gabbardo destacou que a diminuição no números de casos e de mortes por gripe na comparação com o ano passado – 1071 casos e 150 óbitos em 2017; 76 casos e 7 mortes este ano – foi o principal fator pela diminuição de procura pela imunização. Ele reitera que a vacina deve ser feita antes da chegada do inverno , porque leva de duas a três semanas para uma efetiva proteção contra o vírus da doença.

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