Foto: Fernando Dias/Seapi
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Estudo revela desafios na qualidade das sementes forrageiras no RS

Um estudo realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, em parceria com a Emater/RS-Ascar e a Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), sobre as espécies forrageiras de clima temperado tem como objetivo auxiliar no aumento da competitividade do estado.

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As espécies forrageiras são importantes não apenas na alimentação animal, mas também como cobertura do solo, contribuindo para o controle de plantas daninhas, uso eficiente da água, ciclagem de nutrientes e melhoria do desempenho de culturas sucessoras, como soja, milho e arroz, além de potencializar a produção de carne e leite.

Durante o estudo, foram coletadas amostras de sementes de Azevém, Aveia preta e Aveia branca em todas as regiões do estado, nas safras 2021/2022.

Dr. Bruno Loranos Germani

Os resultados indicaram que menos de 32% das amostras atendiam aos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o que evidencia o predomínio do uso de sementes não certificadas no estado. Isso traz dificuldades ao produtor, especialmente em relação à pureza dos materiais.

Diante desses resultados, o estudo destaca a importância de ações que incentivem a adoção de materiais de qualidade superior, visando promover as atividades agrícolas que utilizam essas espécies e estimular o setor sementeiro brasileiro a investir na produção de sementes de elevada qualidade e com genética garantida. Essas ações são fundamentais para impulsionar a competitividade do estado no setor agrícola.

Estudo revela desafios na qualidade das sementes forrageiras no RS
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Objetivo:

  • Aumentar a competitividade da pecuária gaúcha.
  • Melhorar a qualidade das pastagens e a produtividade animal.
  • Incentivar o uso de sementes forrageiras de alta qualidade.
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Panorama da forragicultura no RS:

  • 6,5 milhões de hectares cobertos por forrageiras em lavouras anuais.
  • Menos de 10% das áreas utilizam sementes certificadas.
  • Prevalência do uso de sementes forrageiras não certificadas.
  • Menos de 32% das amostras de sementes analisadas atenderam aos padrões de qualidade do Mapa.
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Consequências do uso de sementes de baixa qualidade:

  • Baixa produtividade das pastagens.
  • Dificuldades no controle de plantas daninhas.
  • Maior infestação de pragas e doenças.
  • Prejuízos para os produtores.

Recomendações do estudo:

  • Adoção de materiais de qualidade superior.
  • Incentivo à produção e uso de sementes certificadas.
  • Investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares.
  • Capacitação dos produtores sobre o manejo de pastagens e a importância da qualidade das sementes.

Benefícios do uso de sementes de alta qualidade:

  • Aumento da produtividade das pastagens.
  • Melhor qualidade da carne e do leite.
  • Redução dos custos de produção.
  • Maior sustentabilidade ambiental.

Ações para o futuro:

  • Parcerias entre governo, setor privado e entidades de pesquisa.
  • Implementação de políticas públicas de incentivo à produção e uso de sementes forrageiras de alta qualidade.
  • Promoção de dias de campo, workshops e outras ações de capacitação para os produtores.

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