Na quinta-feira, dia 11 de abril, um policial militar da reserva foi condenado pelo feminicídio de sua ex-companheira em Torres, Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
O crime aconteceu em 30 de janeiro de 2020, quando o réu, inconformado com o fim do relacionamento, disparou quatro tiros contra a vítima na frente da filha do casal, então com 10 anos.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) acusou o réu, que recebeu uma pena de 34 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
O promotor de Justiça Diogo Hendges, que atuou no caso, destacou as qualificadoras do crime, como motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e o fato de ter sido praticado por questão de gênero, com agravante de ter sido cometido na frente da criança.
O homem fugiu após o crime, mas acabou sendo preso e atualmente está internado no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre.
Hendges ressaltou que, em razão dos problemas mentais diagnosticados após o crime, o condenado seguirá no IPF e, se melhorar, cumprirá o restante da pena em um presídio comum.
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