O Exército de Libertação Popular da China (ELP), o maior do mundo, com mais de dois milhões de soldados, investirá nos próximos três anos cerca de US$ 800 milhões para trocar de uniforme, informou hoje a agência Xinhua.
Como parte da nova imagem que a China comunista com economia capitalista quer oferecer ao mundo, a nova farda veste desde domingo a guarnição de Hong Kong, por ocasião da celebração do décimo aniversário da devolução da ex-colônia britânica à China.
O general Liao Xilong, chefe da Divisão de Logística Geral do ELP, anunciou que a partir de 1º de agosto os quadros militares e civis de Pequim e da ex-colônia portuguesa de Macau também adotarão o novo uniforme, por ocasião do 80º aniversário da criação do Exército chinês.
O custo adicional da troca será de 6 bilhões de iuanes (US$ 789 milhões). Porém, a despesa per capita do ELP em têxtil e roupa será mantida abaixo da média mundial inclusive após este gasto, observou o general.
– A despesa em novos uniformes é necessária, porque as fardas são o cartão de visita de um país, revelam a disciplina e o porte das forças armadas – acrescentou o militar.
O período de três anos responde ao ciclo de produção da indústria têxtil chinesa e ao status financeiro atual do ELP, de modo que este “fará pleno uso do estoque existente e evitará despesas desnecessárias”.
