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Federasul alinha ações em Osório e pressionará deputados

Os alicerces da atuação da Federasul, em 2018, já estão alinhados com as entidades filiadas. As proposições e as ações estratégicas também foram estabelecidas na primeira reunião de integração, realizada nesta sexta-feira (26) na Associação Comercial e Industrial de Osório. A presidente Simone Leite abriu o encontro, que contou com a presença de 90 vice-presidentes regionais e presidentes de entidades empresariais filiadas, mostrando as preocupações da Federasul com o que ela chamou de “sufocamento da atividade produtiva no Estado”.

Já, o vice-presidente de Integração, Rodrigo Sousa Costa, disse que a Federasul vai promover encontro com os parlamentares federais para sensibilizar pela aprovação da Reforma da Previdência e, estaduais, para mostrar seus posicionamentos diante dos problemas da classe produtiva como a liberação de licenças, PPCI e sobre as questões trabalhistas que afetam a economia e inibem os empregos para tentar destravar o que ainda está impedindo o crescimento e o desenvolvimento econômico.

Ele citou como exemplo, a questão do porto de Rio Grande, onde a falta de dragagem impede a presença de grandes navios e um fluxo de maior carga. Mas existem outros problemas, lembrou, igualmente importantes, travando o desenvolvimento, como a demora para a avaliação de licenças como alvarás dos bombeiros, enfatizou.

Outra decisão tomada é o apoio da entidade a adesão, pelo Rio Grande do Sul, ao regime de recuperação fiscal. “Não há outra saída”, destacou a presidente Simone Leite. “O assunto é delicado, mas não podemos permitir que mais vidas se percam em função da falta de recursos para saúde e segurança. Somos sensíveis, mas sabemos que o regime de recuperação fiscal é um remédio amargo e absolutamente necessário, cuja eventual rejeição poderá ser mensurada, logo após a queda da liminar, em vidas humanas perdidas nos corredores de hospitais ou pelo colapso no policiamento ostensivo”.

Ainda segundo a presidente, “precisamos efetivamente de um ambiente mais propício à classe produtiva” lembrando que a solução efetiva aos problemas do Estado são “gestão eficiente com consequente aumento da arrecadação”.

Na visão da Federasul, o Estado vai paralisar e inviabilizar o desenvolvimento se os deputados não aprovarem o regime de recuperação fiscal. A presidente lembrou ainda que os empresários estão mobilizados para pressionar a Assembleia e revelou que a Federasul vai começar a pautar o debate para discutir as eleições de 2018.

A próxima reunião de integração está marcada para o dia 14 de março, em Porto Alegre, quando reinicia a pauta dos Tá na Mesa, que abre a edição 2018, com a palestra do governador José Ivo Sartori.

Neusa Galli Fróes

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