“O discurso adicional, invertebrado e inoportuno de Zapatero, sua defesa de Aznar, a ordem abrupta do Rei da Espanha e a resposta digníssima do presidente de Venezuela proporcionaram provas irrefutáveis das condutas e dos métodso genocidas do império, seus cúmplices e as anestesiadas vítimas do Terceiro Mundo”, enfatizou.
Na terça, Fidel Castro advertiu Hugo Chávez pode ser assassinado por “ordem do império ou da oligarquia”, no artigo em que apoiou seu aliado no desentendimento com o rei Juan Carlos da Espanha durante a Cúpula Ibero-Americana.
Segundo Fidel, “dadas as circunstâncias a vitória ideológica de grande transcendência de Chávez, um assassino de aluguel do império, um oligarca aviltado pelos reflexos que semeou a maquinaria de publicidade imperial ou um perturbado mental poderão dar fim a sua vida”.
“É impossível afastar-se da impressão de que o império e a oligarquia se esmerem por conduzir Chávez a um beco sem saída, colocando-o facilmente ao alcance de um disparo”, acrescentou no texto publicado no jornal Granma.
A Cúpula Ibero-Americana foi encerrada no sábado passado, em Santiago, com um incidente entre o líder do governo espanhol, José Luiz Zapatero, e Hugo Chávez, que afirmou que o antecessor de Zapatero, José Maria Aznar, é um “fascista”.
