Uma microexplosão atingiu Canoas na noite de segunda-feira (15), concluiu a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
Esse evento contribuiu para os grandes estragos provocados na cidade.
A microexplosão acontece quando uma nuvem com elevado acúmulo de água chega ao limite da capacidade, até não conseguir mais suportar esse volume.
A água então cai toda de uma vez só, e isso favorece a formação de intensas rajadas de vento em direção ao solo.
Na sequência, o vento se desloca pela superfície de forma horizontal, causando os danos.
A área afetada pela microexplosão pode ser de quatro a seis quilômetros.
A Defesa Civil não consegue determinar a velocidade máxima das rajadas em Canoas durante a tempestade, que podem ter chegado a 270 km/h.
O que se tem é a medida verificada no aeroporto da cidade, que marcou ventos de 120 km/h.
