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Governadora do RS se compara a iraniana condenada à morte

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha, que foi apedrejada em praça pública, numa comparação à iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. “Eu passei apedrejada um tempão na praça pública, o que destruiu a minha história de vida e a de gente que tem a ver comigo”, disse.

Yeda fez referência às denúncias de corrupção envolvendo o seu governo. Ela disse que os dois escândalos, divulgados no início do período eleitoral – suposto desvio de verbas de publicidade no Banco do Estado (Banrisul) e envolvimento de um policial da sua segurança em fraudes – prejudicaram a reeleição.

Ela agradeceu aos mais de 1 milhão de eleitores pelos “votos de convicção” que recebeu no pleito em que foi derrotada para o petista Tarso Genro. Yeda ainda disse que o processo de impeachment contra ela correspondeu com a primeira vez que um deputado do PT assumiu a presidência da Assembleia Legislativa.

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