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Governo brasileiro defende respeito à nova Assembleia Nacional venezuelana

O Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro comemora a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana hoje (5) e disse confiar que serão respeitadas as atribuições e prerrogativas constitucionais do novo Parlamento e de seus membros, eleitos no dia 6 de dezembro.

A aliança opositora Mesa de Unidade Democrática obteve, nas eleições do mês passado, a primeira vitória em 16 anos, conseguindo 112 dos 167 lugares que compõem o Parlamento, uma maioria de dois terços que lhe confere amplos poderes e marca uma virada histórica contra o chavismo (seguidores do ex-presidente Hugo Chávez).

Em nota, o Itamaraty afirmou que “o governo brasileiro acompanha com atenção e interesse os desdobramentos das eleições legislativas venezuelanas realizadas no último dia 6 de dezembro, saúda a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana e insta todos os atores políticos venezuelanos a manter e aprimorar o diálogo e a boa convivência, que devem ser a marca por excelência das sociedades democráticas”.

O ministério acrescentou que o governo confia que será plenamente respeitada a vontade soberana do povo venezuelano, expressada de forma livre e democrática nas urnas.

“Confia, igualmente, que serão preservadas e respeitadas as atribuições e prerrogativas constitucionais da nova Assembleia Nacional venezuelana e de seus membros, eleitos naquele pleito. Não há lugar, na América do Sul do século 21, para soluções políticas fora da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito”, destacou a nota.

De acordo com o Itamaraty, a lisura do pleito de 6 de dezembro foi atestada pela missão eleitoral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), chefiada pelo ex-presidente da República Dominicana Leonel Fernández, com apoio e participação brasileiras.

“Seus resultados oficiais foram divulgados e validados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela e prontamente reconhecidos, na ocasião, por todas as forças políticas do país”, concluiu o ministério.

Agência Brasil

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