Helicóptero russo patrulha base aérea de Himeymim, na SíriaSputnik/Dimitry Vinogradov
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Hollande diz que coalizão pode “disparar” golpe decisivo contra Estado Islâmico

Helicóptero russo patrulha base aérea de Himeymim, na SíriaSputnik/Dimitry Vinogradov
Helicóptero russo patrulha base aérea de Himeymim, na SíriaSputnik/Dimitry Vinogradov

O presidente da França, François Hollande, disse hoje (18) que uma “ampla coalizão” com a participação da Rússia e dos Estados Unidos poderá “disparar” o golpe decisivo contra o Estado Islâmico.

O anúncio ocorreu um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar a elaboração de um plano de ações conjuntas no mar e no ar com a Marinha francesa, depois de encarregar o cruzador Moskvá de estabelecer contato com o grupo naval francês no Mediterrâneo.

De acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, este foi o sinal para o início da cooperação entre a Rússia e a França no combate ao Estado Islâmico, grupo terrorista proibido nesses países.

O Estado Islâmico, com sedes no Iraque e na Síria, assumiu a responsabilidade pelo múltiplo atentado de sexta-feira (13) à noite em Paris, que matou mais de 130 pessoas.

Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas, a Rússia enviou sua Força Aeroespacial à Síria em 30 de setembro, atendendo pedido do governo de Bashar Assad. A aviação russa realizou quase 2 mil missões de combate, destruindo mais de 2,7 mil alvos dos terroristas.

A notícia de ontem (17) se espalhou pela mídia francesa. O jornal Le Figaro até criou uma sondagem perguntando “Você é a favor de que a coalizão contra o Estado Islâmico inclua a Rússia?”. Até o momento, 92% dos mais de 70 mil respondentes votaram positivamente.

Agência Brasil

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