Infestação de Aedes aegypti atinge 89% dos municípios no RS: novas mortes são registradas

Dois novos óbitos causados pela dengue foram confirmados no Estado, elevando o número de mortes pela doença a 15 no ano.

É o maior volume da série histórica no Rio Grande do Sul.

O número de casos contraídos dentro do Estado (chamados de autóctones) chegou a 16.010 e também é o maior em um ano.

Os últimos óbitos foram registrado nos municípios de Novo Hamburgo e Jabuticaba, que agora, junto com Horizontina, têm dois óbitos cada.

De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, a demais mortes já confirmadas ocorreram em Horizontina (2), Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul, Lajeado, Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba. No ano passado, o Rio Grande do Sul registrou um total de 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.

A Secretaria da Saúde (SES) decretou no dia 27 alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul (veja aqui o texto na íntegra).

A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

 Infestação em 89% dos municípios

Até o momento, 443 municípios gaúchos foram considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. O percentual, de 89,2% entre os municípios gaúchos, é o maior da série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

Com o expressivo número de casos e a larga distribuição do mosquito pelo Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde reporça junto a população as medidas de prevenção, principalmente a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito.

Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

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