Israel desconsidera apelos e mantém assentamentos
A decisão do governo de Israel de construir 3 mil casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia (Faixa de Gaza) foi tomada no dia 30 – um dia depois de a Assembleia Geral das Nações Unidas a aprovar a Palestina como Estado observador.
Ontem (3) os governos do Reino Unido, da França e da Suécia convocaram os embaixadores israelenses que servem nesses locais para apresentar protestos contra os assentamentos.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido diz “deplorar” a decisão do governo israelense porque “ameaça as perspectivas” para fazer avançar o processo de paz.
O Ministério do Exterior da França confirmou a convocação do embaixador israelense no país, assim como o governo da Suécia. “O embaixador de Israel em Estocolmo foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para ressaltar a nossa posição sobre esta questão”, disse o chefe deste departamento, Carl Bildt.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se disse preocupada com a expansão dos assentamentos.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que o governo israelense “não está dando passos em direção à paz”, mas “sim, ao prolongamento do conflito”. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também apelou ao governo israelense para suspender a construção de casas nas áreas ocupadas por palestinos.