Justiça manda grávida fazer cesariana contra sua vontade em Torres
Adelir Carmen Lemos de Goes, 29 anos, grávida de 42 semanas, teria procurado um hospital em Torres, onde uma obstetra classificou a situação como de risco.
Adelir queria que o bebê nascesse de parto normal, mas a médica entendeu que seria muito arriscado.
A paciente assinou um termo de responsabilidade e voltou para casa, onde iria esperar o início de seu trabalho de parto. A médica, no entanto, recorreu ao Ministério Público, que acionou a Justiça.
A juíza Liniane Maria Mog da Silva acatou o pedido e expediu um mandado para que Adelir fosse levada ao hospital de forma coercitiva.
Em nota, o hospital afirmou que a paciente deu entrada novamente às 2h40 de terça-feira, conduzida pelo oficial de justiça. “Neste momento, foi novamente avaliada, constatando-se trabalho de parto avançado com risco iminente para o feto. Levada à cesariana de emergência, o nascimento ocorreu às 3h10”. Segundo o hospital, “o procedimento cirúrgico foi realizado com sucesso e sem intercorrências”.