Laboratório confirma que adulteração de leite é prática antiga

A direção do laboratório do Ministério da Agricultura que detectou a fraude do leite em duas cooperativas de Minas Gerais afirmou que adicionar soda cáustica e água oxigenada ao produto é uma prática antiga.

O laboratório, localizado em Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte, é um dos seis do Ministério da Agricultura responsáveis pelo controle da qualidade do leite produzido no Brasil. No local, são analisadas amostras da produção de 1.700 lacticínios credenciados no país pelos fiscais do serviço de inspeção federal.

“O uso de água oxigenada e soda cáustica não vamos falar que é corriqueiro, mas é uma ação bastante antiga na cadeia produtiva do leite. É uma fraude antiga e parece que agora tomou uma proporção fora do normal”, afirmou o diretor do laboratório, Ricardo Aurélio Nascimento.

Em média, são feitos 70 testes por mês. A direção diz que a capacidade para análise é quase o triplo do que é feito atualmente, mas não há fiscais suficientes para as coletar amostras de leite.

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