Policial

Laudo de queda da marquise indica perda de resistência pelo uso de técnica inadequada

Os delegados Valdemar Tonete (titular) e Walquíria Meder (adjunta), da Delegacia de Capão da Canoa, receberam nessa desta terça-feira (15/03) o laudo referente à queda de marquise em Capão da Canoa, em 17 de fevereiro deste ano. De acordo com a delegada Walquíria, que preside o inquérito, o laudo servirá de base às investigações ainda necessárias à conclusão do processo. Na queda uma mulher, de 23 anos, ficou gravemente ferida. A vítima, acompanhada de mais três pessoas, estava sentada sob a estrutura, em frente a um bar, quando os dois blocos de concreto caíram.

O laudo foi produzido pelos peritos Ruy Braescher Filho e Sheila Cristina Wendt, da seção de Engenharia Legal do Departamento de Criminalística (DC) do Instituto Geral de Perícias (IGP). Segundo eles, a causa do desabamento de parte da marquise do prédio do bar ocorreu por perda de resistência mecânica de sua armadura, em decorrência da corrosão a que foi submetida, devido ao emprego de técnica inadequada utilizada em sua impermeabilização.

De acordo com os peritos, a técnica empregada, além de sobrecarregar a laje, não contemplou a vinculação da camada de argamassa com o concreto da estrutura. Isto permitiu que se originasse um ambiente de umidade permanente entre elas, favorecendo inclusive o surgimento de cultura de insetos no local. O prédio em que ocorreu o desastre tem 48 anos e a marquise possuía 1 metro de extensão, 5 metros de largura e um peso equivalente a 1800kg.

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