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Letras das placas dos carros serão padronizadas

As fontes das letras usadas nas placas dos carros passam a ter um padrão único a partir desta terça-feira. Todas terão de ser do tipo “mandatory”, mais fácil de serem lidas por fiscais de trânsito e por equipamentos de fiscalização. Veículos novos trarão na placa a nova tipologia. Os carros que já foram registrados não precisarão substituí-la.

Até ontem, a fonte não era padronizada e os tipos usados por alguns Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) permitiam confusão na identificação de letras, sobretudo D, O e P. Isso fazia com que as autoridades de trânsito tivessem de cancelar diversas autuações feitas tanto por agentes quanto por radares eletrônicos.

A mudança na fonte das letras, que deveria ter entrado em vigor em agosto, foi prorrogada para que os fabricantes tivessem tempo de se adequar. A nova tipologia, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), facilitará a identificação, pois apresenta caracteres bem definidos.

A novas regras para as placas integram um conjunto de medidas, previstas na Resolução 231 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Uma delas padroniza o tipo de lacre de identificação da frota nacional.

Com dispositivos de inviolabilidade que unem a placa à estrutura dos veículos, o novo lacre não traz aumento de custo para os motoristas, donos de veículos ou usuários de trânsito. Afetam apenas os Detrans e fabricantes de placas.

O novo tipo de lacre será colocado no veículo quando o proprietário tiver de fazer reemplacamento ou mudar de cidade. Veículos novos já virão com o novo modelo.

Há a opção ainda de se colocar uma película sobre a placa, que aumenta seu brilho, mas esta será obrigatória apenas em motos.

O novo item de segurança para motos fez aumentar o preço da placa. O valor depende do fabricante, mas em Goiás, por exemplo, subiu de R$ 28 para R$ 38. Para carros e caminhões, a placa simples (sem a película) continua custando R$ 48.

Com informações do jornal Estado de S. Paulo e do site G1.

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