Lideranças reivindicam maior efetivo policial em SAP e Caraá

Preocupados com o aumento do consumo e venda de drogas ilícitas e dos constantes assaltos e furtos na região, uma comitiva de lideranças de Santo Antônio da Patrulha (SAP) e Caraá reuniu-se com o Secretário da Segurança Pública do estado Airton Michels.

Na pauta estava a reivindicação de um maior efetivo para a Polícia Civil e Brigada Militar nos dois municípios. O Dep. Mano Changes relatou seu trabalho na Assembléia contra as drogas e se colcocou a disposição do Secretário para auxiliá-lo, realizando um estudo sobre o policiamento em SAP e Caraá.

Outra preocupação da comitiva era a indicação de Santo Antônio como uma possível sub sede para a Copa do Mundo de 2014, aumentando a visibilidade do município “a tranqüilidade da nossa cidade com certeza pesou na indicação de seu nome para a Copa” comentou Branquinho. Armindo também elogiou o trabalho da Delegada Eliana Parahyba que rapidamente integrou-se a comunidade patrulhense.

Já o Prefeito de Caraá alertou o Secretário para o fato de que sua cidade é atendida pelos mesmos policiais civis de SAP “o efetivo para Santo Antônio já é pequeno imagina atendendo os dois municípios ao mesmo tempo” relatou Nei. O Vereador Cantídio levantou outra questão, o fato de Santo Antônio e Caraá possuírem uma extensão territorial muito grande, o que dificulta mais ainda o trabalho dos policiais.

O Secretário Airton ouviu atentamente os pleitos e disse entender a preocupação dos representantes das duas cidades, mas salientou que os dois municípios possuem índices muito pequenos de criminalidade. A comitiva esclareceu ao secretário que muitas vítimas não registram ocorrências com medo de represálias, que o número de BO (Boletim de Ocorrência) não representa o número real de atos ilícitos.

Segundo Michels “realmente o efetivo na região é pequeno, principalmente da Polícia Civil. Cidades do mesmo porte que Santo Antônio têm a sua disposição 12 ou 13 policiais e vocês possuem apenas quatro” comentou.

O secretário afirmou ainda que o Rio Grande do Sul possui uma péssima distribuição de policiamento, em algumas cidades sobram e faltam em outras. Para o secretário uma das razões é o fato de que a maioria dos policiais na ativa são oriundos do sul do estado e depois de algum tempo de serviço optam por voltar para suas cidades.

Uma das ações que está sendo tomada para diminuir este problema é a criação de um banco de dados onde serão identificados os municípios carentes de efetivo e pesquisarão entre os policiais civis se existe alguém interessado em se transferir para estas cidades. Outra alternativa são os cerca de 500 novos policiais que assumirão em agosto ou setembro, segundo o secretário é bem possível que o efetivo patrulhense seja ampliado.

Comentários

Comentários