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Litoral Norte tem caso suspeito de febre amarela

Litoral Norte tem caso suspeito de febre amarelaO Litoral Norte tem um caso suspeito de febre amarela. A informação foi confirmada pelo Secretário Estadual da Saúde, João Gabardo, em seu Twitter nessa sexta-feira (09).

Casos suspeitos de Febre Amarela: Tramandaí, Santa Maria, Dois Irmãos, Frederico Westphalen, Igrejinha, Pelotas, Nova Petrópolis, Montenegro e Passo Fundo. Todos estão em investigação.

A boa notícia é de que em 2018 temos nove casos notificados até o momento, nenhum confirmado. No mesmo período, em 2017 (primeiras 05 semanas), tínhamos 42 casos notificados e nenhuma confirmação.

Saiba mais sobre a febre amarela

A febre amarela é uma doença febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos). Os primeiros sintomas são inespecíficos, como febre, calafrios, cefaleia (dor de cabeça), lombalgia (dor nas costas), mialgias (dores musculares) generalizadas, prostração, náuseas e vômitos. Após esse período inicial, geralmente ocorre declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente.

Em poucas horas – no máximo, um ou dois dias – reaparece a febre, a diarreia e os vômitos têm aspecto de borra de café. Os casos de febre amarela no Brasil são classificados como silvestre ou urbana, uma vez que o vírus transmitido é o mesmo. A diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão. Na urbana, o vírus é transmitido ao homem pelo mosquito Aedes aegypti. Desde 1942 não é registrado nenhum caso no Brasil.

Litoral Norte tem caso suspeito de febre amarela

Na silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado.

Na sazonalidade 2008/2009, o RS registrou 21 casos da febre amarela silvestre em humanos. Desde 1999, é feita a vigilância de mortes de macacos, para verificar e antecipar a ocorrência da doença, pois a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região. Dessa forma, é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas, e também evitar a urbanização da doença, por meio do controle dos mosquitos transmissores nas cidades.

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