Arquivo: Teste 'drive-thru' para coronavírus © Leopoldo Silva/Agência Senado
Vida & Saúde

Litoral registra 62 novas mortes por coronavírus

O COE da 18ª CRS divulga o Boletim Coronavírus n° 232 e informa que o Litoral Norte possui 39841 casos confirmados, sendo 978 confirmados no final de semana.

A taxa de incidência (nº número de casos/100 mil habitantes) da região superou 10000, valor muito superior à taxa brasileira (5.481) e a média do RS (6.622).

Foram notificados 62 óbitos desde sábado (12 em Osório, 10 em Tramandaí, 7 em Imbé, 6 em Santo Antônio da Patrulha e Torres, 5 em Capão da Canoa, 4 em Terra de Areia, 3 em Cidreira e Xangri-lá, 2 em Arroio do Sal e um em Balneário Pinhal, Mampituba, Palmares do Sul e Três Cachoeiras), totalizando 759.

Diante dos dados apresentados é importante pontuar a gravidade da situação no Litoral Norte no mês de março. Em apenas 15 dias, o total de casos confirmados ultrapassou o mês de fevereiro (6.620), com uma média de 458 casos confirmados por dia e de 13 óbitos diários.

Assim, os 203 óbitos ocorridos nesse curto período de tempo já correspondem a 30% do total de óbitos notificados desde o início da pandemia.

Para se ter uma ideia, em duas semanas o Litoral alcançou o mesmo número de mortes que teve em oito meses de pandemia.

Há 5.466 pacientes com a doença ativa e 304 internados. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 98% e de leito clínico em 101%.

Apesar deste esforço dos hospitais em aumentar sua oferta de leitos, a lista de espera por leitos continua muito além da capacidade de atendimento da região.

Há 57 pacientes aguardando um leito de UTI e 42 aguardando um leito clínico.

Clique e veja o boletim na íntegra

Muitos pacientes permanecem entubados fora da UTI devido à falta de leito, faltam equipamentos, medicamentos e profissionais de saúde para atender toda a demanda em hospitais, UPAs, Pronto-Atendimentos e Unidades exclusivas destinadas a suspeitos de Covid-19.

Esse colapso na rede assistencial continuará a provocar óbitos por falta de atendimento adequado.

O COE Regional reitera que medidas mais restritivas à circulação das pessoas sejam adotadas, sob risco de ser tarde demais para adoção do LOCKDOWN.

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