Foto: Mariana Carlesso/SES
Foto: Mariana Carlesso/SES
Foto: Mariana Carlesso/SES

A Secretaria da Saúde (SES) confirmou nesta quinta-feira (7) dois novos óbitos por Influenza A (H1N1) no Rio Grande do Sul. O primeiro deles é de um homem de 64 anos, residente no município de Flores da Cunha. O segundo óbito é de uma mulher de 47 anos, do município de Arroio do Sal. Ao todo, já foram confirmados quatro óbitos pela doença no estado. Os dados foram apresentados pelo secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, em coletiva à imprensa. Também foi confirmado o segundo caso de microcefalia associado ao zika vírus no estado.

A orientação da SES é que as pessoas evitem aglomerações, ambientes fechados ou com pouca circulação de ar. Lavar sempre as mãos e fazer uso de álcool gel, além de evitar o compartilhamento de utensílios como talheres, são medidas que devem ser adotadas permanentemente. A prioridade neste momento é a prevenção da doença. “A vacina é direcionada aos grupos de maior vulnerabilidade, pois os riscos de complicações são muito maiores do que em pessoas saudáveis”, explicou Gabbardo.

Entre as ações que estão sendo analisadas pela SES, está a ampliação do horário de atendimento dos postos e unidades de saúde. Outra medida, ainda em estudo, é a criação de ambulatórios emergenciais como os de campanha.

A vigilância da Influenza A é feita por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), caracterizada por dificuldade respiratória associada ao aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Até o momento, foram notificados 273 casos, com 10 confirmados para Influenza A (H1N1). Não houve até o momento casos de para Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Entre os óbitos por Influenza A (H1N1), também foi confirmado um caso em Vacaria. Porém, este não será computado pela Vigilância Estadual por se tratar de uma pessoa que não reside no Rio Grande do Sul, ou seja, estava apenas de passagem pelo estado. A doença foi adquirida em Quitandinha, no Paraná, município de origem.

Conforme o boletim da dengue, foram confirmados 580 casos da doença, sendo 411 autóctones (contraídos no Rio Grande do Sul) e 169 são importados (adquiridos fora do estado). No mesmo período do ano passado, eram 715 casos, sendo 602 autóctones. De acordo com Gabbardo, apesar do grande número de notificações, os casos confirmados de dengue são menores do que em 2015.

Quanto às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a febre chikungunya é a única que não apresenta circulação no Rio Grande do Sul. Até o momento, já foram notificados 162 casos suspeitos, dos quais 56 foram descartados e oito confirmados (importados). Até o momento foram notificados 293 casos suspeitos de zika vírus. Deste total, foram confirmados 16 casos, sendo 12 deles importados e quatro autóctones em: Frederico Westphalen, Ivoti, Santa Maria e Rondinha.

Priscila da Silva

Comentários

Comentários